Num mundo onde cada vez menos pássaros reais sobrevoam o nosso quotidiano, o CyberBird 1.0 surge para preencher essa ausência, substituindo o canto dos pássaros naturais pelas suas respostas artificiais. Como comentário à necessidade humana de controlar o que o rodeia, o CyberBird 1.0 canta apenas em resposta ao canto que lhe dirigimos. Além disso, não deixa sujidade nem constrói ninhos nas bordas das casas.
Na sua estreia, foi apresentado numa interação lírica com a cantora Maria Pavonis, cujo resultado pode ser visto no vídeo abaixo.
O CyberBird 1.0 é consiste num software desenvolvido em PureData, que recebe o som de um microfone ligado a um Raspberry Pi, processa-o e responde com um canto artificial que imita o ritmo e o contorno melódico do som que recebe.
Para além deste contexto performativo e satírico, tem também aplicação em workshops com pessoas sem literacia musical, permitindo-lhes criar um diálogo criativo e musical com um objeto interativo.
Desenvolvido em 2019, numa parceria com a Companhia de Música Teatral, que detém os direitos de imagem das fotos e vídeos aqui incluídos.