Este objeto sonoro, desenvolvido em colaboração com a Companhia de Música Teatral em 2024, é, na prática, um instrumento de percussão. Além de emitir o som característico de uma máquina de escrever, reproduz também sons de kalimba afinados harmonicamente com os outros instrumentos da instalação Mural da História Comum, apresentada no festival Big Bang no Centro Cultural de Belém. Equipado com microfones de contacto, o objeto capta o som das teclas, transformando-o digitalmente para que cada batida adquira uma altura aleatorizada, mas coerente com uma escala musical predefinida.
Foto cedida gentilmente por Elsa Arrais. O design dos objetos onde as máquinas de escrever estão pousadas é de Miguel Ferraz.